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Melhores amigos não ficam pra trás, saiba como viajar com os pets

Estimativa de leitura: 5 minutos

Quando pensamos em férias, nossa família e amigos sempre fazem parte do plano, e no caso dos Pets, não poderia ser diferente, afinal nossos melhores amigos não podem ficar de fora da melhor e mais esperada fase do ano!!

Viajar com os pets: confira esse relato e viaje com segurança

No blog de hoje, vou compartilhar com vocês minha primeira experiência em programar uma viagem de avião com a Stella – minha “filha” de 4 anos que sempre viaja conosco, mas agora em janeiro terá sua primeira experiência no avião.

Confesso que estou um pouco apreensiva e ansiosa, pois pegaremos um voo de quase 4 horas de São Paulo à Fortaleza, e por isso fui pesquisar quais cuidados devemos ter para que nossos Pets aproveitem a viagem sem inconvenientes.

Bem, o primeiro passo é saber qual é o procedimento para comprar as passagens para viajar de avião com pets. Antes de começar a pesquisa por passagens, verifique quais companhias realizam o transporte aéreo de animais e quais são as condições (peso, tamanho da caixa de transporte e local em que o pet será transportado). No caso de cães e gatos, se for possível, dê preferência às companhias que permitem que o pet vá na cabine com você, onde você pode observá-lo e transmitir segurança a ele.

Eu optei pela Gol, que tem um serviço chamado “Dog&Cat” para cachorros ou gatos que pesam até 10kg. Nesta opção, os pets vão acondicionados em uma caixa específica para o transporte, e o valor da passagem foi de R$ 250,00 por trecho já que é um voo doméstico (R$ 500,00 ida e volta). No caso de voo internacional, o valor sobe para R$ 600,00 por trecho. O serviço pode ser contratado durante a compra da passagem ou na área “Minhas Reservas” do site. Para pets de até 30kgs existe a opção Dog&Cat + Espaço.  Também devem ser acondicionados com a caixa de transporte e os valores são de R$ 850,00 por trecho doméstico e R$ 1.100,00 para voos internacionais, deve ser contratado através do telefone 0300 115 2121.

Passagem comprada, minha preocupação agora é garantir o bem-estar da Stella durante o voo (bem como dos outros passageiros, claro!), e por isso, pesquisei muito sobre os principais cuidados e precauções, além de claro, consultar nossa veterinária de confiança. Veja agora algumas dicas importantes se pensa em levar seu pet no voo:

  1. Dor/Pressão nos ouvidos: Da mesma forma que ocorre com os seres humanos, os pets também podem sofrer um barotrauma ao viajar de avião. Essa lesão é causada pelo desequilíbrio entre a pressão ambiental dentro da aeronave e a presente dentro da cavidade do ouvido médio. Algumas atitudes podem minimizar as dores de ouvido de cachorros ou gatos durante uma viagem de avião, principalmente as causadas por infecções.
  • Limpar a orelha dos Pets corretamente e remover o acúmulo de cera alguns dias antes do voo. Porém, o exagero de higiene, sem secar corretamente, pode remover as defesas naturais do organismo e deixar o bichinho de estimação com a imunidade baixa, o que acarreta no aparecimento de infecções. Além disso, a água acumulada durante o banho também é responsável pelo aparecimento da dor de ouvido no pet.
  • Animais de orelhas caídas e peludas precisam ser tosados com frequência. O excesso de pelos acumula sujeira e umidade, facilitando o aparecimento da otite. Agora, se o seu pet não tem muitos pelos, evite remover os da orelha. Eles são fundamentais para proteger o conduto auditivo dos animais.
  • Se mesmo com limpeza frequente, ainda houver acúmulo de cera, é preciso aplicar uma solução de limpeza indicada pelo veterinário de confiança. Geralmente esse produto quebra o cerume e reequilibra o pH da região.
  1. Mantenha o animal tranquilo durante o voo: Sabendo que os animais sofrem os efeitos da pressão atmosférica, é importante que o Pet esteja tranquilo durante a viagem, principalmente se ela for longa.
  • Comece a treinar o animal para que ele permaneça na caixa de transporte alguns meses antes do voo.
  • Coloque brinquedos ou petiscos lá dentro e aos poucos faça com que ele realize refeições. Além disso, certifique-se que ele fique calmo durante o tempo que fica na caixa.
  • No dia do voo, mantenha o animal tranquilo. Forneça uma alimentação leve e dê voltas pelo aeroporto para que o animal se acostume à movimentação.
  • Ainda que seja necessário chegar no aeroporto com antecedência, não prenda ou despache o Pet com muita antecedência, pois isso pode fazer com que a experiência seja ainda mais estressante. Quanto menos tempo eles ficarem presos, melhor.
  • NÃO aplique sedativo: Alguns erros comuns cometidos por tutores é sedar ou dar calmantes aos animais para que eles viajem de avião. A administração desses remédios pode provocar efeitos colaterais, como sedação excessiva, relaxamento muscular ou até excitação e ansiedade paradoxal.
  • Em caso de turbulências, o pet não consegue se proteger se estiver sedado.
  • Além disso, eles podem apresentar um comportamento diferente do normal ao acordar durante o voo e não reconhecer onde estão. Portanto, só administre remédio para enjoos ou calmantes se eles forem prescritos pelo veterinário que normalmente atende o seu bichinho.

Atenção: somente são aceitos animais com no mínimo 6 meses de idade, com atestado do veterinário com informações completas do animal de estimação: raça, nome, idade, origem e pedigree (se houver). Nos próximos itens, você fica sabendo mais sobre a documentação necessária e conhece regras específicas de algumas regiões brasileiras e outros países.

Recomendações gerais sobre a caixa de transporte:

Para garantir o bem-estar do seu pet durante a viagem, a caixa de transporte deve:

  • Caber abaixo do assento da frente, sem necessidade de pressionar. Por segurança, não estão autorizados assentos na primeira fileira ou saída de emergência;
  • Ter dimensões internas condizentes com o tamanho do animal, permitindo que ele se acomode confortavelmente e que não ofereça danos;
  • Ter pequenas aberturas para entrada e circulação de ar;
  • Ter fechos que evitem a abertura acidental, interna ou externamente;
  • Possuir piso interno revestido ou provido de material que absorva qualquer necessidade do seu pet, evitando vazamentos durante o transporte;
  • O pet deve permanecer dentro da caixa de transporte durante o embarque, o voo e desembarque da aeronave;
  • A caixa de transporte deverá ser acomodada e permanecer abaixo do assento a frente durante o voo para sua segurança e dos outros passageiros;
  • Para aliviar a pressão no ouvido do seu pet, leve sempre um petisco e o ofereça na decolagem e pouso;
  • Brinquedos de enriquecimento ambiental durante o voo podem contribuir para o conforto do seu pet.

Agora se você planeja uma viagem mais longa ou encontra maior complexidade para levar seu Pet junto, saiba que existem consultorias e assessorias especializadas para te ajudar. Veja algumas delas (ainda não precisei utilizar, portanto não posso dar minha opinião pessoal, mas achei muito interessante e importante este serviço).

www.petfriendlyturismo; www.voepet.com; www.embarpet.com

Bem, esta será minha aventura agora em janeiro. Assim que voltar das férias com a Stella, escrevo para contar como foi a experiência. Prometo postar fotos nas redes sociais do My Pet Memo e quem sabe, compartilhar dicas para que você programe sua viagem sem deixar seu melhor amigo(a) pra trás. Mesmo que de avião!

Boas férias!!!!

Glaucia Benvenuto

Sócia My Pet Memo.

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